quinta-feira, 20 de março de 2014

Uma Luz Furtiva - Nora Roberts, opinião

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Título Original: Hidden Star
Autora: Nora Roberts
Editora: Harlequin
Número de Páginas: 320
Colecção: Rainhas do Romance

Sinopse:

Tinha um mistério entre mãos para resolver, no entanto, aquela mulher sem passado já era um mistério por si só...

Bailey James não se lembrava de nada, nem sequer de quem era. Contudo, era evidente que tinha problemas... problemas realmente complicados! E precisava desesperadamente da ajuda de Cade Parris se quisesse conservar a sua vida e descobrir de que tipo de problemas se tratava.
Desde que admirara a beleza frágil de Bailey, o imperturbável detective privado Cade Parris tinha a sensação de que era ele quem estava prestes a esquecer-se de quem era. Apostaria o que fosse preciso em como Bailey não cometera crime nenhum. No entanto, o que fazia ela com uma grande mala cheia de dinheiro e um diamante gigantesco?

Sobre a Autora:

Nora Roberts é considerada um verdadeiro fenómeno editorial. Desde o dia em que começou a escrever histórias a lápis, o sucesso nunca mais a largou. Muitos dos seus mais de 150 livros foram já adaptados ao cinema e estão traduzidos em cerca de 26 idiomas.
Com mais de 250 milhões de cópias dos seus livros impressas e mais de 100 livros na lista do New York Times até à data, Nora Roberts é indiscutivelmente a escritora de ficção feminina mais célebre e amada dos dias de hoje.




Opinião: 

Neste romance de bolso, Nora Roberts trás-nos um policial apimentado com algum romance e muito mistério. Aproveito para dizer que no espaço de cinco seis anos, não sei precisar, já li este livro vezes equivalentes, e, o curioso é que mantenho a minha opinião. Se calhar, agora que penso, devo ter repetido na esperança que algo mudasse ahah, estou a brincar. 
O livro em si é interessante, não desgostei de todo, até porque já estou bem acostumada à escrita de Nora Roberts, mas por mais vezes que leia, sinto que não me arrebatou tanto como os outros que vim a ler posteriormente, à excepção do dia em que mo ofereceram e o devorei num ápice. 
Bailey é uma personagem que está desfeita em peças: acorda sem memória alguma, num lugar que lhe é desconhecido, e tem na sua posse uma mala cheia de dinheiro e um diamante azul do tamanho de um punho.
Ao longo da história acabei por simpatizar e compadecer-me da sua situação, uma vez que não consigo sequer imaginar o que seria acordar sem saber quem sou, o que faço, se tenho ou não família, se me lembro dela, se sentirão ou não a minha falta, amigos... enfim.
A sua relação com Cade é ao início atribulada, mas, ao gosto da autora, acaba por se desenvolver algo entre ambos. Quanto ao moço, sabemos logo de início que é detective privado, dono da sua própria agência e, dado o estado do sítio, carece da ajuda profissional de uma empregada para dar uma volta e fazer o que a antiga secretária não fazia.
Com o desenrolar da história, à medida que ambos decifram o puzzle que colocou a jovem misteriosa à porta do seu escritório, ficamos a conhecer algumas partes da vida de Bailey, cujos intervenientes dão continuidade ao mistério nos livros seguintes. A autora explora em certa medida a vida de Cade, desde a relação com a família, o que levou à profissão que já faz parte de si, e aos laços com Bailey que se estreitam. Até que a última peça é encontrada e o que parece um final feliz, culmina num desenlace em que o perigo está sempre à espreita...

Este é um livro cujo suspense pode levar-nos a desfolhar o livro com mais ou menos rapidez, dependendo do leitor, mas no geral é um romance agradável de ler, e que no final nos convida a conhecer os seguintes volumes até ao encerrar do mistério. Quem se atreve?

Classificação: 3/5

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